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Estádio de Maceió reserva rara homenagem a um jogador
Estádios com nomes de jogadores importantes não são tão comuns como nomes de políticos e dirigentes, mas também não se pode dizer que são uma raridade.
No Brasil, temos o Mané Garrincha (Brasília) e dois Nilton Santos (o do Rio e o de Palmas, Tocantins, que tem esse nome há mais tempo). Na Argentina, há o Diego Armando Maradona (Argentino Jrs.) e o Mario Kempes (Córdoba). Na Europa, dá para citar Giuseppe Meazza (Milão), Johan Cruyff (Amsterdã) e Arena Puskás (Budapeste).
O que é raro mesmo é um jogador desses receber a homenagem não apenas em vida, mas em plena atividade. Essa é a história que você vê na sequência.
Foi justamente isso que ocorreu no Estádio Rei Pelé, inaugurado em 1970 em uma partida de um Combinado de Alagoas justamente contra o Santos de Pelé, outra prova do fenômeno incomparável que o Rei foi em seu tempo (e muitos jovens não têm ideia, infelizmente).
Outra raridade dessa homenagem (e outra prova do tamanho do Rei) é que, no auge da ditadura militar em que diversos governadores se auto-homenageavam nos nomes dos estádios que erguiam, a euforia em Maceió com o tricampeonato do Brasil no México conseguiu convencer o Governador de Alagoas a desistir de dar seu próprio nome para o estádio que seria inaugurado, conforme era o projeto inicial.
Na segunda foto que abre o artigo, estão lado a lado justamente Pelé e o Governador Lamenha Filho. O rei não marcou o primeiro gol do estádio (honra de Douglas), mas anotou dois gols naquela partida, vencida por 5 a 0 pelo Santos.
P.S.: além de tudo, convenhamos que Estádio Rei Pelé é um nome muito melhor do que Estádio Governador Lamenha Filho.
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