Rica Perrone e a Libertadores: arbitragem, hino e muito mais.

Rica Perrone já apareceu por aqui antes – em um ótimo texto sobre como é a torcida que faz um time grande ou pequeno. Conhecido por não aliviar em dividida quando o assunto é polêmico, o cronista do Globo Esporte publicou hoje um texto sobre a derrota por 2 a 1 do Grêmio para a Universidad Católica (CHI) em pleno Olímpico, em que ele fez uma ótima análise sobre dois temas controversos. Eis a nossa opinião, que caminha lado a lado com o autor (clique aqui para ler o texto do Perrone).

– Arbitragem de Libertadores

Passou da hora da mídia brasileira deixar de se conformar com alguns erros de arbitragem da Libertadores como se esse torneio tivesse regras próprias. Afinal, que estilo de juiz é esse? Para os brasileiros nada, contra eles tudo? O jogo de ontem foi mais um exemplo disso. Enquanto todos os comentaristas se preocupavam em crucificar o Borges por sua expulsão (muito merecida), poucos foram os que lembraram de crucificar o árbitro por não ter expulsado 2 ou 3 chilenos que distirbuíam pontapés em campo.

Infelizmente, não é a primeira vez que isso acontece. Nos últimos anos, Flamengo, Fluminense, São Paulo, Santos, Cruzeiro, Inter… todos são garfados em suas próprias casas e ao menor sinal de reação de um jogador brasileiro contra inúmeras provocações, os comentaristas são unânimes: faltou malícia aos nossos jogadores (quando o correto seria dizer que faltou honestidade dos árbitros). Sempre me pergunto se a imprensa lá fora bate palmas quando os times locais são roubados.

O argentino Baldassi. Especialidade: eliminar brasileiros.

– Desrespeito ao Hino

E ontem, mais uma vez, a torcida do Grêmio protagonizou as cenas comuns no Rio Grande do Sul de desrespeito ao Hino Brasileiro ao tentar abafá-lo com gritos de “GRÊMIO! GRÊMIO!”. Olha, se o hino deve ou não ser tocado em jogos entre clubes, é uma discussão à parte (eu, particularmente, acho desnecessário). Mas fato é que se qualquer hino está sendo executado, principalmente do seu próprio país, ele deve ser respeitado da mesma forma como os demais estados devem respeitar a tradição gaúcha de cantar o seu hino estadual nos eventos (cantar algo por cima dele não seria um desrespeito aos gaúchos?). Os símbolos gaúchos devem ser respeitados por todos, assim como os gaúchos devem respeitar os símbolos brasileiros (que, a propósito, são do Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste, Norte e, claro, deles sulistas também).

Um comentário sobre “Rica Perrone e a Libertadores: arbitragem, hino e muito mais.

  1. A questão do hino é indiscutível. Não quer cantar, não cante, mas também não avacalhe. Lembrando também que é sempre bom frisar o nome desse aí: HECTOR BALDASSI. Alguém tem que fazer algo, e os times contam com a imprensa pra isso.

    Ele pode atrapalhar muita gente ainda nessa Libertadores 2011, como fez com o fluzão em 2008 na final.

    Abs

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